A economia dos criadores está mudando. E uma startup brasileira quer liderar essa transição.
Em um mundo em que o marketing tradicional perde força e a autenticidade se torna o ativo mais valioso das marcas, surge uma nova força silenciosa no mercado: o conteúdo gerado por pessoas comuns.
É nesse cenário que nasce a Conty, uma startup brasileira que quer se tornar a "Uber da Creator Economy" — conectando marcas e criadores de conteúdo através de missões pagas e gamificadas.
A proposta é simples, mas poderosa: qualquer pessoa pode se tornar um criador, independente do número de seguidores.
A plataforma transforma briefings de marcas em desafios rápidos, nos quais os usuários produzem vídeos autênticos e reais sobre os produtos e serviços, e assim, recebendo por isso.
"Nós acreditamos que o futuro da criatividade não está em influenciadores com milhões de seguidores, ou em conteúdo genérico e robotizado feito por IA, e muito menos em influencers feitos de IA. Simplesmente porque pessoas sempre comprarão de outras pessoas reais que tem uma história, que possuem valores em comum e que representam uma causa específica. A Conty foi criada para dar escala à autenticidade"Pedro Deboni Del Valle,fundador e CEO da Conty
Da ideia à validação: o início de uma nova categoria
A Conty surgiu com uma ambição clara: resolver o principal problema do marketing contemporâneo — a falta de conexão genuína entre marcas e público.
Durante sete meses, a equipe, de apenas 2 pessoas (Pedro e Vinicius) trabalhou sem receita, focada apenas em entender como transformar criatividade cotidiana em ativo econômico.
O resultado foi um modelo de marketplace criativo, onde empresas lançam missões e pessoas comuns produzem vídeos sobre seus produtos. Em apenas três meses, mais de R$10.000 já foram pagos a criadores — e a projeção é triplicar esse número por dez até o final de 2025.
A inspiração? O modelo da economia sob demanda. Assim como o Uber transformou motoristas em empreendedores, a Conty quer transformar pessoas comuns em empreendedores criativos.
O poder do UGC (User Generated Content)
De acordo com dados da Nielsen, 92% dos consumidores confiam mais em conteúdos feitos por pessoas reais do que em publicidade tradicional. Esse dado é a base da tese da Conty: quanto mais autêntico o conteúdo, maior o engajamento, menor o CAC (Custo de Aquisição de Clientes).
Enquanto agências e influenciadores profissionais sofrem para gerar ROI previsível, a Conty aposta em escala, previsibilidade e custo otimizado — tudo isso com a ajuda da inteligência artificial, que analisa o desempenho dos vídeos e recomenda as melhores combinações entre marcas e criadores.
Gamificação e IA: o motor da criatividade escalável
O app da Conty é estruturado como um jogo: os criadores sobem de nível, ganham XP (pontos de experiência) e liberam novas missões conforme completam desafios. A inteligência artificial atua nos bastidores, ajudando desde a geração de roteiros até a seleção das melhores publicações.
Esse sistema cria um ciclo virtuoso: quanto mais o criador participa, mais ele aprende e mais as marcas ganham em performance.
"Nosso objetivo é tornar o ato de criar conteúdo algo divertido, previsível e financeiramente recompensador. A pessoa aprende a ser um criador de conteúdo quando começa a usar o nosso app, e com o passar do tempo, começa a receber propostas de marcas, e assim o criador deixa de ser apenas um canal e se torna parte do motor de crescimento das marcas"— Pedro Del Valle
A Creator Economy brasileira em expansão
O Brasil é um dos países mais engajados do mundo nas redes sociais — e, ao mesmo tempo, um dos menos estruturados para monetizar esse engajamento fora das grandes celebridades. A Conty aposta justamente nessa lacuna.
O foco inicial está em startups e empresas digitais que precisam crescer rápido, como fintechs, edtechs e apps B2C. "Essas empresas já entendem o valor da comunidade e da performance, mas ainda não têm um caminho claro para ativar milhares de microcriadores ao mesmo tempo", explica Pedro Del Valle.
Com a ascensão do UGC e o avanço da IA criativa, o mercado deve movimentar US$ 470 bilhões até 2027, segundo o Goldman Sachs — e a Conty quer garantir seu espaço nesse futuro.
Mais do que uma plataforma: um movimento
Por trás da tecnologia, há uma filosofia: democratizar a criatividade.
A Conty acredita que todos têm algo a dizer — e que a criatividade não deve ser privilégio de poucos, mas uma habilidade acessível e recompensada.
"Estamos construindo algo maior do que uma startup. É um movimento para devolver às pessoas o poder de contar suas próprias histórias", conclui Pedro Del Valle.
Sobre a Conty
A Conty é uma startup brasileira que conecta marcas e criadores através de missões de conteúdo gamificadas. A plataforma utiliza inteligência artificial para escalar a produção de vídeos autênticos, medindo performance e impacto real nas vendas.
Atualmente, a empresa já conta com centenas de criadores ativos e marcas parceiras em todo o Brasil.
Saiba mais em www.appconty.com
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